É couro mesmo? Porque é ilegal o uso dos termos “couro ecológico” e “couro sintético” no Brasil
Frequentemente, clientes fazem a seguinte pergunta em relação os nossos produtos:
É couro, couro, mesmo?
Esta é uma pergunta muito válida e existe uma história interessante por trás dela. A resposta rápida é:
Sim. É couro, couro, mesmo.
No Brasil, tornou-se muito comum o uso dos termos couro ecológico e couro sintético para materiais que não são obtidos exclusivamente de pele animal, o que é ilegal no Brasil segundo a lei n° 4.888.
Art. 1º Fica proibido pôr à venda ou vender, sob o nome de couro, produtos que não sejam obtidos exclusivamente de pele animal.
O uso destes termos vem popularizando-se com o aumento da importação de produtos sintéticos de baixo custo, muitas vezes originados da China, na tentativa de alguns vendedores de agregar valor aos produtos criando nomes que confundem os consumidores.
Da mesma forma, o uso da palavra “ecológico” tenta atrair, de forma questionável, pessoas tentando reduzir seu impacto no meio-ambiente. Materiais sintéticos são derivados do petróleo e tanto a sua produção quanto o seu descarte podem ser grandes inimigos da natureza, sem considerar que são menos duráveis e precisam ser substituídos com mais frequência, gerando muito mais resíduos.
O couro, por outro lado, é um produto obtido através da pele de animais criados para a produção de carne e leite, materiais oriundos de fonte renovável. Um produto de couro, se bem cuidado, pode durar uma vida toda.

Imagem extraída do site http://cicb.org.br/leidocouro
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